Em 2023, o montante total desses pagamentos enviados para a América Latina e o Caribe atingiu cerca de US$ 156 bilhões, segundo o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
Isso é quase o triplo do valor de uma década atrás. É muito dinheiro, mais do que o que o Banco
Mundial empresta aos países em desenvolvimento todos os anos e mais do que todos os empréstimos em aberto que o Fundo Monetário Internacional (FMI) tem com quase 100 países.
Esses recursos chegam sem condições, politicagem, burocracia ou atrasos, fornecendo dinheiro aos latino-americanos necessitados para educação, reformas em imóveis ou despesas correntes.
Esta tendência revolucionária nas finanças da região está começando a ter um impacto descomunal, sustentando os níveis de consumo e até ajudando a equilibrar as contas correntes em países pequenos e a impedir a inadimplência.
A nível humano, as remessas mudam a dinâmica dentro das famílias, promovendo o altruísmo.
Elas também provavelmente contribuem mais para a integração orgânica entre os EUA e a América Latina que os acordos comerciais, que ultimamente estão mais raros.
Os governos e as instituições financeiras da região devem aproveitar a tendência para promover a digitalização, a incorporação dos trabalhadores na economia formal e o acesso dos cidadãos de baixa renda a produtos financeiros.
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